Petra, um belíssimo e importante enclave
arqueológico, está situada na bacia entre as montanhas que formam o flanco
leste de Wadi Araba, o grande vale que vai do Mar Morto ao Golfo de Aqaba,
perto do Monte Hor e do Deserto de Zin.
El Khazneh - a Câmara do Tesouro |
Em 6 de Dezembro de 1985, Petra
foi reconhecida como Património da Humanidade pela UNESCO. Em 2004, o governo
jordaniano estabeleceu um contrato com uma empresa inglesa para construir uma autoestrada
que levasse à Petra tanto estudiosos como turistas. Em 7 de Julho de 2007 foi
considerada, numa cerimônia realizada em Lisboa, Portugal, uma das Novas sete
maravilhas do mundo.
Petra é famosa principalmente pelos seus monumentos escavados na rocha que apresentam fachadas de tipo helenístico, como o célebre El Khazneh. Vários filmes de Hollywood se apropriaram deste magnífico monumento para seus senários, entre eles, Indiano Jones e a Última Cruzada (filmado no lado de fora de El Khazneh).
Petra Monastery |
Petra é famosa principalmente pelos seus monumentos escavados na rocha que apresentam fachadas de tipo helenístico, como o célebre El Khazneh. Vários filmes de Hollywood se apropriaram deste magnífico monumento para seus senários, entre eles, Indiano Jones e a Última Cruzada (filmado no lado de fora de El Khazneh).
A região onde se encontra Petra
foi ocupada por volta do ano 1200 a.C. pela tribo dos Edomitas, recebendo o
nome de Edom. Como a cidade se situava perto do Monte Hor, é muito possível que
os horitas, um povo mencionado na Bíblia (Genesis 14:6, 36:20, Deuteronómio
2:12), habitassem essa região ainda antes da chegada dos edomitas. A região
sofreu numerosas incursões por parte das tribos israelitas, mas permaneceu sob
domínio edomita até à anexação pelo império persa. A cidade de Petra era
denominada Sela em edomita, nome que signica "pedra",
"penhasco" ou "rocha".
Uma tumba real |
Importante rota comercial entre a
Península Arábica e Damasco (Síria) durante o século VI a.C., Edom foi colonizada
pelos Nabateus (uma das tribos árabes) no ano 312 a.C., o que forçou os
Edomitas a mudarem-se para o sul da Palestina.
Peritos no domínio da hidráulica,
os Nabateus dotaram a cidade de um enorme sistema de túneis e de câmaras de
água. Um teatro, construído à imagem dos modelos greco-romanos, dispunha de
capacidade para 4000 espectadores.
Teatro romano |
Durante o período de influência
helenística dos Selêucidas e dos Ptolomaicos, Petra e a região floresceram
material e culturalmente, mas Devido aos conflitos entre eles, os Nabateus
ganharam o controle das rotas de comércio entre a Arábia e a Síria. Sob domínio
nabateu, Petra converteu-se no eixo do comércio de especiarias, servindo de
ponto de encontro entre as caravanas provenientes de Aqaba e as de cidades de
Damasco e Palmira.
O estilo arquitetônico dos
Nabateus, de influência greco-romana e oriental, revela a sua natureza ativa e
cosmopolita. Este povo acreditava que Petra se encontrava sob a proteção do
deus dhû Sharâ (Dusares, em grego).
Entre os anos 64 e 63 a.C., os
territórios nabateus foram conquistados pelo general Pompeu e anexados ao
Império Romano. Mais tarde, Adriano, rebatizou-a de Hadriana Petrae, em honra
de si próprio.
Em 380 d.C., o Cristianismo converteu-se na religião oficial do Império Romano, o que teve as suas repercussões na região de Petra. Em 395, Constantino fundou o Império Bizantino, com capital em Constantinopla (atual Istambul).
Em 380 d.C., o Cristianismo converteu-se na religião oficial do Império Romano, o que teve as suas repercussões na região de Petra. Em 395, Constantino fundou o Império Bizantino, com capital em Constantinopla (atual Istambul).
Petra continuou a prosperar sob o
seu domínio até o ano em que um terremoto destruiu quase metade da cidade.
Contudo a cidade não morreu: após este acontecimento muitos dos edifícios
"antigos" foram derrubados e reutilizados para a construção de novos,
em particular igrejas e edifícios públicos.
Em 551, um segundo terremoto
(mais grave que o anterior) destruiu a cidade quase por completo. Petra não
conseguiu se recuperar desta catástrofe, pois a mudança nas rotas comerciais
diminuiu o interesse neste enclave.
Por volta de 700 d.C. seu sistema hidráulico e seu edifícios grandiosos encontravam-se praticamente em ruínas. Nos séculos seguintes, Petra desapareceu da maioria dos mapas antigos, se tornando uma lenda por 600 anos, como Atlântida ou Tróia. Apesar de antigos relatos descreverem com precisão os grandiosos monumentos, ninguém foi capaz de localizá-la até o início do século XIX. Em 1912, um viajante suíço se infiltrou na cidade disfarçado de muçulmano e, mais tarde, revelou ao mundo sua aventura.
Por volta de 700 d.C. seu sistema hidráulico e seu edifícios grandiosos encontravam-se praticamente em ruínas. Nos séculos seguintes, Petra desapareceu da maioria dos mapas antigos, se tornando uma lenda por 600 anos, como Atlântida ou Tróia. Apesar de antigos relatos descreverem com precisão os grandiosos monumentos, ninguém foi capaz de localizá-la até o início do século XIX. Em 1912, um viajante suíço se infiltrou na cidade disfarçado de muçulmano e, mais tarde, revelou ao mundo sua aventura.
O nome Petra vem do grego e significa
rocha, pois quando os primeiros nativos lá chegaram, encontraram muitas pedras
e rochas, então surgiu o nome, que é literalmente “A cidade das rochas”.
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