Como eu tenho dito, Veneza é diferente de tudo que se pode conhecer. É de um fascínio estonteante! E a Praça de São Marcos, uma das mais impressionantes do mundo, é de fazer chorar de emoção.
É impossível pensar em Veneza sem ter em mente as gôndolas e a Praça de São Marcos. Chamada pelo imperador francês Napoleão Bonaparte de “o mais belo salão da Europa”, a Praça de São Marcos é o coração de Veneza.
Rodeada por cafés do século XVII que animam os turistas com pequenas orquestras e dominada pela suntuosa basílica e pela grandiosa torre do relógio, a praça é pura magia. Também é um dos únicos grandes espaços urbanos numa cidade européia onde as vozes das pessoas se impõem sobre os sons do tráfego motorizado, o qual está restrito aos canais da cidade.
Paulo, eu e um casal de amigos que viajavam conosco. |
Basílica de São Marcos e Palácio Ducal |
A piazza foi iniciada no século IX como área pequena frente à Basílica de São Marcos original. Foi estendida para a sua forma e tamanho atuais em 1177, quando o Rio Batario, que a limitava a oeste, e um porto que tinha isolado o Palácio Ducal da praça, foram aterrados.
A praça sempre foi o centro de Veneza. Foi o local onde se deram todos os importantes eventos da história da República de Veneza, e é a base do arcebispado desde o século XIX. Foi o foco de muitos festivais e é um lugar imensamente popular na Itália.
Foi pavimentada em finais do século XIII com ladrilhos em padrão em espinha, com linhas que permitiam organizar o mercado e as muito frequentes procissões cerimoniais. Em 1723 os ladrilhos foram substituídos por um desenho geométrico mais complexo, composto por pedra vulcânica escura com padrões geométricos em pedra branca, a cargo do arquiteto veneziano Andrea Tirali, e esta oportunidade foi aproveitada para levantar a praça em aproximadamente um metro.
Em 1890 o pavimento renovou-se devido ao desgaste seguindo um desenho similar ao de Tirali, mas eliminou-se as ovais e cortou-se a esquina ocidental para acomodar melhor a Ala Napoleônica no final da praça.
Nós em frente a Basílica |
Os edifícios ao redor da praça são, em sentido inverso aos ponteiros do relógio desde o Grande Canal, o Palácio Ducal, a Basílica de São Marcos, a Torre do Relógio de São Marcos, a Antiga Procuradoria, a Ala Napoleônica, a Nova Procuradoria, o Campanário de São Marcos, a Logetta e a Biblioteca Marciana. Grande parte do piso térreo das Procuradorias é ocupado por cafés, incluindo o Caffè Florian e o Gran Caffè Quadri. O Museu Correr e o Museu de Arqueologia estão situados em alguns edifícios da praça. A Casa da Moeda fica atrás da Biblioteca Marciana na margem do Grande Canal. Estas últimas construções foram completadas durante a ocupação napoleônica, embora o campanário tenha sido reconstruído posteriormente.
A Praça de São Marcos é o lugar mais baixo de Veneza, e quando a água do Mar Adriático sobe, por tempestades ou excesso de chuva, inevitavelmente a praça se inunda. A água drena diretamente para o Grande Canal, o que é ideal quando chove, mas quando a maré sobe (em italiano, diz-se acqua alta) tem o efeito inverso, e a água do canal escoa para a praça.
A Praça de São Marcos é o lugar mais baixo de Veneza, e quando a água do Mar Adriático sobe, por tempestades ou excesso de chuva, inevitavelmente a praça se inunda. A água drena diretamente para o Grande Canal, o que é ideal quando chove, mas quando a maré sobe (em italiano, diz-se acqua alta) tem o efeito inverso, e a água do canal escoa para a praça.
Novo lar para Evangelista
O principal edifício da praça é a Basílica de São Marcos. Sua construção, iniciada no século IX, está ligada à conquista da autonomia de Veneza. Na época, a cidade estava sob a influência do Império Bizantino, cuja capital era Constantinopla – atual Istambul. Diz a lenda que, ao passar por Veneza, São Marcos tivera uma visão na qual lhe teria sido dito: “ A paz esteja contigo Marcos, meu evangelista. Aqui seu corpo deve repousar”. Séculos depois, a frase inspirou os venezianos, que, no ano 828, dirigiram-se a Constantinopla em busca de seus restos mortais, fato que marcou o fim da influência política bizantina. Desde 1866, a pérola do Adriático integra a Itália, mas permanece única nos áureos tempos dos doges.
Veja também:
http://bragaspelomundo.blogspot.com/2011/11/veneza-um-pouco-da-historia.html;
http://bragaspelomundo.blogspot.com/2011/10/veneza.html;
http://bragaspelomundo.blogspot.com/2011/11/veneza-os-doges.html;
http://bragaspelomundo.blogspot.com/2011/11/veneza-basilica-de-sao-marcos.html;
http://bragaspelomundo.blogspot.com/2011/11/veneza-campanario-de-sao-marcos.html
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